Desde a primeira hora que ao usar o sistema digital me impus a utilização do cinzento como processo de execução de base. E ainda por aí me encontro com satisfação do material produzido.
O trajecto da Fotografia e o percurso da vida em paralelo dá-nos, perspectivas diferentes da que resulta de um contacto imediatista com a "coisa" em si. Já, uma formação adquirida em simultâneo, permitirá o entendimento de muitas das questões que o processo da representação nos coloca.
O que a determinado momento provoca em nós uma opção é muitas vezes resultado do envolvimento do acto. Já a posterior representação desse registo terá, na pretensão da utilização final, a sua concretização.
Ao olhar alguns trabalhos realizados, tenho por tendência, quanto à matriz do meu processo discursivo, repensar novas utilizações e novos caminhos para a representação dos mesmos materiais.
Que não a divagação pelo tratamento digital puro e duro, nem sou grande especialista, mas sim, olhar a base de trabalho como o fazia nos idos da emulsão de gelatina. Muitas foram as vezes em que fotografava sobre emulsão negativa cor, para que os cinzentos fossem dominantes no trabalho final.
Muitos são os originais recolhidos em emulsão de auto-revelação (a denominada"Polaroid" e que no meu caso e mais frequentemente, é Fuji) para posteriormente produzir o trabalho final em tons de cinza.
Opções estéticas que se me afiguram forma de olhar e de representação de um universo, que sendo visto a cores, não deixa de me provocar, pela sua ausência.
O que nesta entrada vou apresentar é, uma amálgama de antigos trabalhos. Uns olhados na sua estrutura inicial, a Preto e Branco e outros buscando um caminho diferente da sua representação inicial.
nada de extraordinário. Apenas eu ...
Que maravilha!
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